07 tendências em gerenciamento de riscos para o varejo

A chegada da pandemia do coronavírus trouxe diversos impactos para o setor do varejo. Enquanto as lojas físicas precisaram fechar as portas por tempo indeterminado, o comércio eletrônico viu seu faturamento crescer devido ao aumento das compras online.

Em meio a este cenário, muitos empreendedores se deram conta de que o gerenciamento de riscos não é mais uma opção, mas sim uma importante estratégia que deve fazer parte do dia a dia dos negócios.

Afinal, este tipo de gerenciamento envolve planejar, organizar e direcionar os recursos da empresa para minimizar as perdas frente às adversidades do mercado.

Ao realizar o gerenciamento de riscos, o empreendedor identifica mais facilmente as situações que podem afetar o negócio e quais ações e recursos podem auxiliar nos momentos de crise.

No documento Fichas de Risco 2021, a KPMG Brasil apresenta e analisa as tendências para o gerenciamento de riscos em 12 setores da economia, incluindo o varejo.

Os relatórios consideram desde as tendências atuais do mercado, novas tecnologias e inovações até o impacto causado pela pandemia da covid-19.

Confira sete fatores determinantes para o gerenciamento de riscos do setor do varejo:

1 - Rentabilidade e liquidez

O uso de sites de comércio eletrônico para a venda de produtos com descontos e a preços menores é uma realidade cada vez mais presente entre as lojas de varejo.

Nesse cenário, podem surgir certos riscos, como de fraude (cartões de crédito), ou quando os empreendedores realizam financiamentos para atender às necessidades de tecnologia e expansão do negócio.

2 - Reputação e ética

Os riscos podem abranger desde o insucesso na manutenção da privacidade e segurança e dos níveis de qualidade de produtos e serviços até a ameaça à reputação da empresa devido às mídias sociais.

3 - Compliance

Neste aspecto, os riscos estão relacionados ao não cumprimento de leis, regulamentos, regulamentações e padrões éticos referentes à jurisdição da operação, além de possíveis restrições sobre as condições comerciais, políticas e de distribuição do país.

4 - Clientes

A crise financeira causada pela pandemia pode reduzir os gastos com consumo, levando os varejistas a investir em produtos de diferentes marcas e/ou faixas de preço para atender às expectativas dos clientes.

5 - Crescimento e concorrência

Riscos como a intensa concorrência globalizada, as oscilações em moedas correntes, o aumento na pressão para atender à demanda imprevisível dos clientes e o insucesso no suporte a diversas preferências pessoais são tendências no aspecto de crescimento e concorrência.

6- Tecnologia

As ameaças crescentes de ataques cibernéticos e de segurança, o insucesso na manutenção ou na melhoria da infraestrutura tecnológica, a parceria com um único fornecedor para suprir todas as necessidades da área, exigindo um tempo maior de inatividade, são tendências de risco no contexto tecnológico.

7 - Produção e operações

Empresas que apostam em automação e adoção de tecnologias emergentes representam riscos para demais organizações que não o fazem. Ainda existem outros riscos envolvidos, como a interrupção das atividades devido a sindicatos, greves e paralisações.

A interrupção na distribuição ou no processamento de mercadorias e a dependência da operação de outras unidades para manter a produção podem também prejudicar a qualidade e segurança dos produtos.

Considerando que estes riscos podem ser emergentes — representando um sinal de mudança — ou já existentes, os empreendedores devem estar sempre atentos a crises e ameaças, elaborando um plano de gerenciamento de riscos para solucionar os desafios que virão pela frente com maior agilidade e eficiência.

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