Como minimizar os impactos externos da falta de fornecimento de matérias-primas em seu e-commerce
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14/04/2020

Aprox. 5 min.

Como minimizar os impactos externos da falta de fornecimento de matérias-primas em seu e-commerce

Confira algumas dicas para reduzir os impactos da falta de matérias-primas em seu e-commerce.

Quem trabalha com vendas ou possui um empreendimento próprio sabe o quanto o mercado mundial é instável. Todos os dias, uma série de fatores contribui para o aumento ou queda na produção e nos preços de várias matérias-primas e produtos.

Mas principalmente nos últimos meses, o mercado mundial vem atravessando um período conturbado de paralisação nas produções devido à pandemia do coronavírus (COVID-19).

Os primeiros casos da doença apareceram na China, principal país fornecedor de bens intermediários e matéria-prima do Brasil e de diversos outros países do mundo.

E com a rápida transmissão do vírus, os casos da doença aumentaram rapidamente, exigindo que fábricas, indústrias e diversos outros segmentos do mercado entrassem em período de quarentena.

Como resultado desse cenário mundial, os empreendedores e comércios que dependem da China para importar matéria-prima podem enfrentar problemas como a falta de recursos.

Mas então, o que pode ser feito para minimizar os impactos externos da ausência de produtos provenientes de crises como esta?

No blog de hoje você vai conhecer dicas para evitar que o seu e-commerce seja o maior prejudicado em tempos de desaceleração de mercado. Continue a leitura!

Dicas para reduzir os impactos no seu e-commerce

Para reagir ao atual cenário econômico e estar melhor preparado para situações parecidas no futuro, é importante adequar o e-commerce e alguns aspectos da sua administração.

Saiba como fazer isso com as dicas que daremos a seguir:

1 - Não dependa de um único fornecedor

Depender exclusivamente de um único fornecedor, seja ele chinês, americano ou brasileiro, não é a opção mais indicada para quem trabalha com a comercialização de produtos.

Afinal, falhas ou atrasos no processo de fornecimento de matéria-prima podem comprometer as atividades do e-commerce e resultar na paralisação das vendas, situação que infelizmente muitos lojistas irão presenciar ao longo dos próximos meses.

Ao apostar em mais opções de fornecedores, separados de acordo com o tipo de produto ou categoria, por exemplo, o lojista assegura outras fontes de distribuição para suprir as necessidades da loja, caso o fornecedor principal atrase a entrega ou apresente demais falhas.

2 - Amplie o estoque

Mesmo que o indicado seja trabalhar com o estoque mínimo para evitar produtos parados, no caso dos e-commerces — em que a atuação é totalmente online —, vale a pena destinar um pouco mais do orçamento para a garantia do estoque.

Nem sempre a reposição dos produtos pelos fornecedores terá a mesma agilidade e prazo normal. Em casos atípicos, como o que estamos vivenciando no momento, a entrega de matérias-primas pode ser afetada, resultando na estagnação das vendas e no cancelamento dos pedidos.

Por isso, se a sua loja tiver condições financeiras, considere aumentar o estoque pelo menos dos produtos da curva A da sua empresa, ou seja, as mercadorias responsáveis por até 80% das vendas.

3 - Se atente ao capital de giro e caixa da empresa

Assim que o mercado asiático se restabelecer e a fábricas chinesas voltarem ao ritmo de produção normal, centenas de empresas irão iniciar seus pedidos.

Nesse momento, é provável que a alta demanda aumente os preços, priorizando quem pode pagar mais. Pequenos lojistas irão demorar um pouco mais para repor o estoque e normalizar as vendas.

Para evitar situações semelhantes no futuro, é importante reorganizar as finanças e dispor de volume de caixa. Ao aplicar uma melhor gestão financeira na empresa, é possível operar com quantias maiores do que o limite de caixa.

Por isso, busque conduzir uma administração que resulte em alta capacidade de giro e caixa elevado.

Esperamos que com as dicas de hoje você empreendedor de e-commerce possa se preparar melhor para o momento atual e para os próximos desafios que o mercado impor.

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